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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Verso Insolente

Verso Insolente
Pedro Penido

Preciso de novo suporte.
Algo que seja forte
e sustente versos em chamas.

Preciso de muros e muralhas
preciso de forjas e fornalhas
de guerras e batalhas.

Pena, sangue e papel.
Ingredientes e elementos
proibidos e banidos do céu.

Pena, sangue e papel.
Matéria-prima da poesia.
Não há verso sem sangue,
nem sangue sem poesia.

Novo suporte.
Algo forte.
Para verso incandescente.

Novo suporte.
Para minha morte.
Em verso maculado,
apaixonado, insolente.

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