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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

As Linhas da Cidade

As Linhas da Cidade
Pedro Penido

Andamos pelas ruas
em transe frenético.

Fumamos, suamos, bebemos
cansamos, amamos, sofremos.

Carne queimada asfalto afora
bem vestida para o próprio velório.
Convenhamos que tudo acontece agora
e o momento é tudo menos simplório.

Há algo escrito
nas linhas da cidade
algo bem restrito
aos dilemas da humanidade.

Há algo inscrito
nos templos da saudade
algo do instinto
no antro da moralidade.


2 comentários:

  1. Vivemos?
    Ou sobrevivemos?

    Andamos
    Ou nos arrastamos?

    São dias tão estranhos
    Parecemos poeiras
    Entranhadas pelos cantos
    Num mundo que nunca é o bastante

    Oi poeta!

    Gostei da poesia.

    Beijão
    Excelente semana.

    ResponderExcluir
  2. "São dias tão estranhos
    Parecemos poeiras
    Entranhadas pelos cantos
    Num mundo que nunca é o bastante"

    nunca é o bastante!
    bjão

    ResponderExcluir

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