Rastro de Pincel
Pedro Penido
"Que seja vermelho!" -
gritou a garotinha.
Ela tinha um muro branco à frente
e vermelho escarlate num pincel.
Não tinha idade para ser demente
e não sabia do inferno do céu.
"Que seja vermelho!" -
e brandia o pincel.
Jogava tinta
e deixava sua marca,
seu inocente manifesto.
Carregado da mais pura verdade
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