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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Sofá Vermelho

Sofá Vermelho
Pedro Penido

Havia um sofá
vermelho
no meio da rua.

E queimava ao sol
feito carne crua.

Nele habitava um rabisco
que se deixava seduzir
pelo toque de quem passava
e sentava para rir
ou deitava para dormir.

Chovia e o vermelho pulsava
virava cor de sangue...
escurecia.

Escoriado pelo vento
era (sim!) um refúgio de sensações,
pois nele dormia gente todo o tempo,
gente de todos os lugares, passados e ilusões.

Ainda há
no meio da rua
um sofá vermelho
frio e quente
como carne crua.

2 comentários:

  1. Adorei o "vermelho como carne crua". Gostei da poesia toda... intrigante o tema, a cor da poesia (vermelho).. teu blog parece-me meio que "poesia realista", estou certa? diferente do meu, tão romantico lol adoro as diversidades.

    vou colocar-te no meu blog roll. Bjs

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  2. Vermelho é sedução
    Vermelho é luxuria
    Vermelho é pecado
    Vermelho é insanidade


    Sedução
    Luxuria
    Pecado
    Insanidade

    Sem estes devaneios, como seria insuportável a vida.

    Beijos pra ti poeta!

    Assim como a Escafandrista, vou posta-lo no meu blog.

    ResponderExcluir

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