Sofá Vermelho
Pedro Penido
Havia um sofá
vermelho
no meio da rua.
E queimava ao sol
feito carne crua.
Nele habitava um rabisco
que se deixava seduzir
pelo toque de quem passava
e sentava para rir
ou deitava para dormir.
Chovia e o vermelho pulsava
virava cor de sangue...
escurecia.
Escoriado pelo vento
era (sim!) um refúgio de sensações,
pois nele dormia gente todo o tempo,
gente de todos os lugares, passados e ilusões.
virava cor de sangue...
escurecia.
Escoriado pelo vento
era (sim!) um refúgio de sensações,
pois nele dormia gente todo o tempo,
gente de todos os lugares, passados e ilusões.
Ainda há
no meio da rua
um sofá vermelho
frio e quente
Adorei o "vermelho como carne crua". Gostei da poesia toda... intrigante o tema, a cor da poesia (vermelho).. teu blog parece-me meio que "poesia realista", estou certa? diferente do meu, tão romantico lol adoro as diversidades.
ResponderExcluirvou colocar-te no meu blog roll. Bjs
Vermelho é sedução
ResponderExcluirVermelho é luxuria
Vermelho é pecado
Vermelho é insanidade
Sedução
Luxuria
Pecado
Insanidade
Sem estes devaneios, como seria insuportável a vida.
Beijos pra ti poeta!
Assim como a Escafandrista, vou posta-lo no meu blog.