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segunda-feira, 21 de março de 2011

Transeunte

Transeunte
Pedro Penido


Era uma vez...
e não é mais...
já foi de vez.

Não jantou...
Nem virou freguês.

Não sentou...
Nem jogou xadrez.

Durou pouco
e logo sumiu.
Feito estalo de loucura
de quem já sentiu o mundo
e chorou e sorriu.

Um comentário:

  1. Para o poeta, sinônimos não existem. Cada palavra soa, cheira, degusta e diz diferente.

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