Andrajos da Madrugada
Pedro Penido
Pedro Penido
Uns restos
amontoados
pelas ruas
toda manhã.
Andrajos
da madrugada
e a ruína
dos sentidos,
torpes,
estranhos,
desmedidos.
Fogo no altar
de almas perdidas,
jogadas ao luar...
estupradas,
incompreendidas.
São os vômitos
destes nossos dias.
De sombra em sombra,
os privilégios e regalias.
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