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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Os Traços no Papel

Os Traços no Papel
Pedro Penido


Lá nas minhas memórias há muito espaço para boas gargalhadas. Lá nos confins da minha história há tanto espaço para o que há de ser lembrado. E riamos todos das nossas infelicidades todas! 


Somos carne e lágrima ante o império de nossas virtudes e ações. Somos verso e prosa ante as infindáveis linhas e páginas do Tempo.


E não há nessa vida coisa mais genuína que o amor. Original ao extremo. Implacável, incontestável, inviolável, imperdoável. 


Resto de nossas experiências. Resto de nossas vivências. Apenas resto, vestígio, traço e traçado, risco e rabisco no papel. Ei-lo, insuperável, supremo tirano de nosso instinto, soberano, senhor dos deuses do inferno, dos deuses do céu.

Um comentário:

  1. Carece de perdão o que, por si só, já se encontra isento dele?! O que advém da poda não é resto, apenas excesso! Lapidações necessárias... quem mais - se em humano fosse transmutado - que o Diamante bruto, para exaltar o buril, e de tal feito, o entalhador, como seus maiores benfeitores?! O brilho que lhe lhe faz jus à fama, nada deve à fortaleza que lhe justifica a composição.

    Bjos,
    Sol:]

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