Pedro Penido
Eram todos os meus sonhos feitos de elementos inviáveis para a essência da minha vida. Todos exigiam a assinatura dos monstros de meu tempo. Todos eram estranhos futuros que alguém, e não eu, escolhera para mim.
Eram todos os meus sonhos feitos de elementos inviáveis para a essência da minha vida. Todos exigiam a assinatura dos monstros de meu tempo. Todos eram estranhos futuros que alguém, e não eu, escolhera para mim.
Pois eu me liberto nos ventos, sinto e rabisco na tempestade, mergulho nas minhas silenciosas lágrimas e compartilho apenas os mais sinceros sorrisos. Se sou reflexo dos meus rabiscos, apenas o tempo dirá. Mas... o tempo, única divindade, não importa mais. Pois sabe-se que em verso louco, na minha nau, larguei para trás meu último cais.
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