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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Um Vermelho Meu


Um Vermelho Meu

Pedro Penido



Cá,
no silêncio
instigante
deste teu olhar,
rastros de amora,
fruta doce,
dos sabores
da vida,
um manjar.

Cá,
nos limites
nossos,
tão somente
nossos,
arrisco-me
a velejar

Pois é singela
a poesia doce
que verte em arte
a noite escura.

Mesmo que
seja o silêncio
o ator perverso
do vermelho
ardente 
que esconde
tua candura.



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