Céu e Bordel
Pedro Penido
Sim...
É preciso
arrancar
de mim.
Gritos
ecoam
no papel.
E essa
minha mente
incoerente
convenientemente
torna-se um bordel.
Sou carne
e sonhos.
Sim...
Preciso
arrancar
versos
de mim.
E essa
minha alma
conivente
silenciosamente
torna-se o céu.
Não há paraíso
e nem há de haver
se ainda há um sorriso
pelo qual valha a pena viver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário