Feito Louco, Poeme-se
Rabisca as nuvens no céu,
os dedos úmidos no bordel,
ou sangue novo no papel.
Rabisca... e isca...
Deleita... saboreia...
Acende... devaneia...
Larga, no canto da sala,
nas sombras, nas curvas,
nos instantes, nos lábios,
rimas sem qualquer valor.
Fala da luta, da paixão, da dor.
Fala pra puta, pro irmão, pro amor.
Acima de tudo,
feito louco,
poeme-se,
vil e voraz.
Esse mundo,
não é dos deuses.
Esse mundo
é o que a gente dele faz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário