Sonhos,
parte 1. | Pedro Penido
Foram tantos os caminhos já atravessados que ele podia escolher. Encarava o absurdo daquela situação ou apenas fechava os olhos e esperava acordar?
Ciente habitante de seus próprios sonhos, Lok errava entre um e outro, do modo que viessem durante o sono. No começo tudo parecia um susto. Era como se, de repente, percebesse-se não como mero observador, ou mero propósito. Lok podia-se perceber como o ignição de seus próprios atos, como o verbo em absoluto, ainda no infinito, sem linhas que lhe traçassem e arrancassem, do estalo do instante, a própria razão de ser, seu propósito.
Estranho... Ele mesmo sabia que as coisas caminhavam com certa conveniência quando imerso em seus sonhos. Mas, mesmo neles a dor era quase palpável, mas suportável ante a sensação de estalo que jogava adrenalina em seu sangue, e fazia o corpo suar ou gelar, se espremer em tensão ou se alongar em explosão.
Essa sensação dava-lhe um reflexo de situações futuras, e tal qual a criança que aprende as dores das quedas, das chamas, dos cortes e procura evitá-los, Lok desenvolveu o instinto em potência: auto-preservação. Por razões óbvias ao seu propósito ou ao de seu estalo fomentador/formatador.
Sonhos, parte 2: A Escolha e o Corsário
Nussa, me dá uma dessa, que viagem...viagem boa. o/ prosa poética. Não saco muito disso, aí só leio...
ResponderExcluirDoido...lok e seu mundo dos sonhos/realidade
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