Demônios da Areia
Pedro Penido
Se o tempo é pueril
o resto não sei o que é.
Se tudo é dum imbecil
rezo pelo que não é.
Pitacos e palpites
alicerces da vida alheia.
Nefastos homens da sangria
vulgos demônios da areia.
De resto em resto
sorvem histórias da poeira.
Sem medo ou protesto
estraçalham tudo à mesma maneira:
Semeiam mentira
regam com orgulho
cuidam com ambição
e separam o lixo do entulho.
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