Verso Carne Sangra
Pedro Penido
Poesia é carne que sangra
é reflexo do corpo que a vomita.
Ardente e corrosiva,
doente e incisiva,
incoerente e inofensiva.
Poesia:
carne que sangra
alma que chora
boca que beija
olhar que sorri.
Sangre mais,
chore mais,
gargalhe mais...
Seja verso
pueril ou voraz
Seja verso
vil, macabro, sagaz
Seja verso
ingênuo... que seja...
tanto faz.
Via verso,
imerso
alucinado,
em pecado.
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