Monstros e Flores
Pedro Penido
Fosse eu monstro
e não sentisse.
A ignorância,
aquela bênção.
Mas não há limite
ou muralha qualquer
que afaste a loucura
do desejo-beijo
entre quem eu quero
e quem me quer.
Fosse eu monstro
e não sentisse.
Inerte, surdo
mudo e cego.
mudo e cego.
Mas limite não há
para quem ama
e se deixa amar.
para quem ama
e se deixa amar.
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