Um Vermelho Meu
Pedro Penido
Cá,
no silêncio
instigante
deste teu olhar,
rastros de amora,
fruta doce,
dos sabores
da vida,
um manjar.
Cá,
nos limites
nossos,
tão somente
nossos,
arrisco-me
a velejar
Pois é singela
a poesia doce
que verte em arte
a noite escura.
Mesmo que
seja o silêncio
o ator perverso
do vermelho
ardente
que esconde
tua candura.
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