Ventos Frios de Temer
Em tempos sombrios
o frio exaure a alma.
E arranca dela
tudo que ela tem.
E arranca da face
toda a alegria que houver.
O frio,
do tempo sombrio,
é para Temer.
Sorri,
gélido,
para a exceção.
Conspira,
malévolo,
pela subordinação.
O sorriso
do assassino
cujo punhal
ainda vibra
em sangue.
Em tempos sombrios
os frios são de Temer.
E de ventos frios assim
nasceram tantos fins.
E para o frio
nada melhor
que o calor.
Para o tempo sombrio
nada melhor, meu amigo,
que o amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário